O Envelhecimento Ativo
Segundo a OMS (2002), o modelo de envelhecimento ativo: "é influenciado por uma diversidade de fatores, designados de "determinantes", que podem ser de ordem pessoal, (fatores biológicos, genéticos e psicológicos), comportamental (estilos de vida saudável e participação ativa no cuidados da própria saúde), económica (rendimentos, proteção social, oportunidades de trabalho digno), do meio físico (acessibilidade a serviços de transporte, moradias e vizinhança seguras e apropriadas, água limpa, ar puro e alimentos seguros), sociais (apoio social, educação e alfabetização, prevenção da violência e abusos), e ainda relativos aos serviços sociais e de saúde de que as pessoas beneficiam (orientados para a promoção da saúde e prevenção de doenças, acessíveis e de qualidade" (cit. por Ribeiro e Paúl 2012).
Portugal tem vindo já a desenvolver medidas para um envelhecimento ativo e para a qualidade de vida das pessoas idosas e que, claramente pretendem promover o bem estar e a inclusão social ao longo da vida e reconhecer a importância dos Séniores nas comunidades.
Mas, segundo Ribeiro (2012), "apesar de proliferarem abordagens coletivas destinadas a promoverem um envelheciemnto com saúde, projetos mais individualizados, dotados de indicações dirigidas às pessoas, sejam elas mais velhas ou não, são ainda escassos. Sendo certo que a nível individual o envelhecimento tivo deve ser fomentado, através de ações capazes de dotar as pessoas de uma tomada de consciência do poder de controlo e de autonomia que têm sobre a sua vida, a promoção de mecanismos adatativos, de aceitação e de autonomia assumem-se como prioritários".
Bibliografia
RIBEIRO, óscar, Paúl, Constança, Manual de Envelhecimento Ativo, Lidel-Edições Técnicas, Lda, 2012.